Apesar de ter uma técnica com certa complexidade química e física, a receita promete purificar o sangue, eliminando vestígios de toxinas e excesso de hormônios que normalmente estão presentes no sangue eliminado através da menstruação.
Desenvolvida pelo Dr. Octavius L. Zoril, a fórmula foi aperfeiçoada por laboratórios alemães e noruegueses e promete estar disponível para o uso em massa em alguns meses.
“Todos os anos milhões de litros de sangue são desperdiçados em menstruações” – disse Dr. Zoril – “e ao mesmo tempo, os bancos de sangue sofrem com a escassez de sangue nos depósitos”. Para ele, a técnica deve ser difundida em âmbito mundial, para salvar vidas, principalmente em países em desenvolvimento.
Segundo a equipe do cientista, o Ministério da Saúde do Brasil foi um dos primeiros interessados na utilização da técnica, e deve ser um dos primeiros países a usá-la efetivamente em seus laboratórios e hospitais públicos.
Indagada sobre a possibilidade de rejeição deste tipo de sangue, a equipe foi direta: “O doente não precisa saber de onde veio o sangue, basta que ele seja um sangue saudável” – disse Peter Serventis – “Uma vez purificado, ele vai para o banco de sangue, junto com as demais unidades, tornando impossível detectar qualquer diferença”.
A Organização Mundial de Saúde aprovou o projeto e avaliou positivamente os resultados.
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