O grupo, composto de 4 grandes empresas da área de engenharia genética, estava encontrando dificuldades em abater os animais que não eram geneticamente perfeitos. Açougues e empresas de alimentos não são autorizadas a comprar carne manipulada geneticamente. Além disso, esses animais deficientes são estéreis e não servem para reprodução. Como as empresas que fazem as alterações genéticas não tem autorização legal para abate de animais, a solução encontrada foi doar os animais, e os únicos interessados foram os organizadores de rodeios da região.
Atração principal do torneio, o Boi Saci se tornou o principal desafio para os peões locais e das cidades vizinhas. O boi, que nasceu com somente 2 patas e se move normalmente, foi o primeiro animal deficiente a participar dos rodeios. “Ele se saiu extraordinariamente bem e sua foto nos cartazes atraiu uma multidão de cidades vizinhas”, diz George Tritembaum, promotor dos rodeios. Segundo ele, novos patrocinadores permitiram o investimento de novos animais. Os animais, apesar de não serem “comprados”, precisam de uma alimentação especial cujo custo é elevado e o aumento da renda permitiu o investimento.
Vale lembrar que todo o procedimento é legal e autorizado pelo governo norte-americano. Animais deficientes tem os mesmos direitos de qualquer animal e, assim como os animais que não tem deficiência, não passam por abusos ou maus tratos em nenhum momento. Todas as partes envolvidas, desde as empresas de engenharia genética até os organizadores dos rodeios, fazem questão de afimar que todas as pesquisas tem certificado ISO e são autorizadas por entidades de proteção dos animais, como WWF e Greenpeace.
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